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Críticas

Mais Velozes, Mega Furiosos

Franquia merecia uma paródia melhor

Por Luiz Joaquim | 07.05.2015 (quinta-feira)

Dizem que um você chegou ao sucesso quando começam a lhe parodiar. A franquia “Velozes e Furiosos”, com seu sétimo filme hoje em cartaz, talvez merecesse algo melhor que “Mais Velozes, Mega Furiosos” (Superfast!, EUA, 2015), de Jason Friedberg e Aaron Seltzer, entrando em cartaz a partir de hoje.

Não que a produção claramente de poucos recursos não consiga arrancar algumas risadas de seu espectador, mas está longe de aproveitar os melhores exageros e cacoetes que a franquia oferece como matéria prima para se criar muita piada boa. Entre as graças que “Mais Velozes…” consegue produzir estão as com o sósia de Dwayne Johnson (o ator DaJuan Johnson) que não pára que passar óleo de bebê para os músculos brilharem.

Ou no sósia de Paul Walker (o ator Alex Ashbaugh), aqui funcionando quase como um débil mental só porque é branco; e ainda na sósia de Michelle Rodriguez (a atriz Andrea Navedo), tentando disfarça sem sucesso sua preferência sexual. Em sua maior parte, o humor desta paródia vincula-se às novas tecnologias dos automóveis – como as travas de cinto de segurança, ar-condicionado direcional e os GPS – e os absurdos que eles podem proporcionar, ao invés de focar nas mirabolantes cenas de ação do filme original.

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