48º Brasília (2015) – premiação
-Big Jato- é eleito o melhor filme
Por Luiz Joaquim | 22.09.2015 (terça-feira)
Cláudio Assis dá entrevista após ser premiado em Brasília, crédito, Instagran do Fest. Brasília
Cláudio Assis riu à toa no 48ª Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Na cerimônia de premiação do evento, encerrado há 40 minutos (às 23h desta terça-feira, 22/09), o cineasta pernambucano não apenas levou o mais importante prêmio do festival, o troféu Candango de melhor filme com o prêmio de R$ 100 mil por “Big Jato”, como arrebatou outros quatro títulos. O de melhor roteiro – de Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco -, de melhores atuações como protagonista, com Matheus Nachtergaele e Marcélia Cartaxo, e o de trilha sonora, criada pelo DJ Dolores.
Com cinco prêmios no mais importante festival de cinema brasileiro, começa bem este quarto filme de Assis que acompanha o amadurecimento do adolescente Chico (Rafael Nicácio) ao lado do tio Nelson, um DJ anarquista, e também de seu pai, o Velho (ambos vividos por Nachtergaele), que limpa fossa na pequena cidade sertaneja de Peixe de Pedra.
Igualmente bem premiado (com cinco Candangos) saiu-se “Para Minha Amada Morta”, ficção em longa-metragem de estreia do paranaense Aly Muritiba. Ele foi eleito o melhor diretor. Também foi lembrado pela montagem, direção de arte e pelo ator e atriz coadjuvantes, respectivamente, Louri Vlademir e Giuli Biancato.
O belo documentário “Fome”, do paulista Cristiano Burlan, recebeu o troféu pelo som; e o ator Jean-Claude Bernardet recebeu um prêmio especial do júri por sua incrível performance. Na opinião do público, o melhor filme foi a produção carioca rodada em Minas Gerais, “A Família Dionti”, de Alan Minas.
Entre os curtas-metragens, o grande eleito da noite foi o mineiro “Quintal”, de Andre Novais. Lembrado também pelo inventivo roteiro, “Quintal” ainda deu o Candango de atriz a Maria José Novais, mãe do diretor.
A melhor direção foi para o Mato Grosso, pelas mãos de Nathália Tereza, com seu delicado “A Outra Margem”. O ator eleito foi João Campos pelo curta cearense “Cidade Nova”, enquanto o paulista “À Parte do Inferno” foi premiado pela fotografia. O júri popular elegeu como melhor filme o brasiliense “Afonso É uma Brazza”, sobre o folclórico cineasta-bombeiro do Distrito Federal.
Abaixo, relação dos premiados oficiais
FILME DE LONGA METRAGEM – Júri Oficial
Melhor Filme de longa metragem – R$ 100.000,00
Big Jato, de Cláudio Assis
Melhor Direção – R$ 20.000,00
Aly Muritiba, por Para Minha Amada Morta
Melhor Ator – R$ 10.000,00
Matheus Nachtergaele, por Big Jato
Melhor Atriz – R$ 10.000,00
Marcelia Cartaxo, por Big Jato
Melhor Ator Coadjuvante – R$ 5.000,00
Lourinelson Vladmir, por Para Minha Amada Morta
Melhor Atriz Coadjuvante – R$ 5.000,00
Giuly Biancato, por Para Minha Amada Morta
Melhor Roteiro – R$ 10.000,00
Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, por Big Jato
Melhor Fotografia – R$ 10.000,00
Pablo Baião, por Para Minha Amada Morta
Melhor Direção de Arte – R$ 10.000,00
Monica Palazzo, por Para Minha Amada Morta
Melhor Trilha Sonora – R$ 10.000,00
DJ Dolores, por Big Jato
Melhor Som – R$ 10.000,00
Claudio Gonçalves e Flávio Bessa, por Fome
Melhor Montagem – R$ 10.000,00
João Menna Barreto, por Para Minha Amada Morta
Prêmio Especial do Juri
Jean-Claude Bernardet, por Fome
FILME DE CURTA OU MÉDIA METRAGEM – Júri Oficial
Melhor Filme de curta ou média metragem – R$ 30.000,00
Quintal, de André Novais
Melhor Direção – R$ 10.000,00
Nathália Tereza, por A Outra Margem
Melhor Ator – R$ 5.000,00
João Campos, por Cidade Nova
Melhor Atriz – R$ 5.000,00
Maria José Novais, por Quintal
Melhor Roteiro – R$ 5.000,00
André Novais, por Quintal
Melhor Fotografia – R$ 5.000,00
Leonardo Feliciano, por À Parte do Inferno
Melhor Direção de Arte – R$ 5.000,00
Fabiola Bonofiglio, por Tarântula
Melhor Trilha Sonora – R$ 5.000,00
Sérgio Pererê, Carlos Francisco, Gabriel Martins e Pedro Santiago, por Rapsódia para o Homem Negro
Melhor Som – R$ 5.000,00
Léo Bortolin, por Command Action
Melhor Montagem – R$ 5.000,00
Pablo Ferreira, por Afonso é uma Brazza
Prêmio Especial do Júri (Pela feliz conjugação entre o trabalho de direção e atuação coletiva):
História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus
PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR – para os filmes escolhidos pelo público, por meio de votação em cédula própria:
Melhor Filme de longa metragem – R$ 40.000,00
A Família Dionti, de Alan Minas
Melhor Filme de curta ou média metragem – R$ 10.000,00
Afonso e uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama
0 Comentários