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Goosebumps: Monstros e Arrepios

Rob Letterman e Jack Black unem-se mais uma vez

Por Luiz Joaquim | 22.10.2015 (quinta-feira)

A parceria do diretor Rob Letterman com Jack Black já nos dera o simpático “As Viagens de Gulliver” (2010), adaptação para o contemporâneo do clássico de Jonathan Swift. Agora chega “Goosebumps: Monstros e Arrepios” (Goosebumps, EUA, 2015) também relacionando-se com a literatura. Mas, para além da alegoria óbvia que grita aos jovens no novo filme (ou seja, nas pelas palavras escritas nos livros existem aventuras incríveis) está uma proposta cinematográfica que remete aos clássicos juvenis dos anos 1980, principalmente com “Gremlins” (1984).

A situação é parecida. O jovem Zach (Dylan Minnette) muda-se de Nova Iorque com a mãe para Madson, para a pequena e pacata cidade em Delaware (conhecido como o Estado do tédio, nos EUA), onde ela será uma administradora do colégio onde Zach estudará no Ensino Médio. A única coisa interessante aos olhos de Zach é sua vizinha misteriosa, Hannah (Odeya Rush), filha de um rabugento R. L. Stine (Black, sendo ele mesmo), um escritor que vive recluso e proibe a filha de socializar com quem quer seja.

Por uma situações de equívocos, Zach tenta salvar Hannah e, junto com seu amigo nerd Champ (Ryan Lee, o braço cômico da história), eles terminam por descobrir o segredo da família vizinha. Os monstros escritos nas fábulas de Stine literalmente ganham vida se os livros originais são abertos. E claro que o tal acidente liberta criaturas assustadoras que passam pelo Abominável Homem das Neves, o Lobisomen e até um Louva-Deus gigante.

Com bom ritmo e atores claramente divertindo-se com o absurdo das situações – sem perder tempo em dar explicações mais consistentes (o que é ótimo aqui) – “Goosebumps” pode tornar-se um clássico juvenil moderno, e já nasceu com essa ideia, querendo gerar sequências automáticas. Se tiver dúvidas, espere até ver a cena final.

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