A jornalista Maria do Rosário Caetano, sempre atenta à performance do cinema nacional, fez semana passada analogia entre o poder de atração nas bilheterias do filme de Guilherme Fontes, “Chatô”, e “Ninguém Ama Ninguém por Mais de Dois Anos”, de Clóvis Mello. Ambos estrearam na mesma data, 19 de novembro. O detalhe é que “Chatô” só conseguiu, das 40 salas que havia anunciado, colocar o filme na ocasião em 19 salas no Rio de Janeiro e São Paulo. Fez um boa média de espectadores por sala (610 pagantes), totalizando 11.596 ingressos. Já o outro filme entrou em 66 salas, mas atraiu só 6.861 pagantes (média de 102). Quinta-feira passada (26) “Chatô” chegou ao Recife e em outras capitais. Quem estiver curioso, é bom correr ao cinema, pois não deve durar em cartaz.

Às escuras
Realizadores, atenção. Abertas inscrições (até 20 de dezembro) para curtas e longas para a Mostra de Filmes Eróticos Brasileiros “Às Escuras”. A programação contará com audiodescrição, Libras e legendagem. Acontece em março de 2016, no Cinema do Museu. Detalhes no (www.vouveracessibilidade.com.br)

100 melhores
A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) divulgou semana passada seu ranking dos 100 melhores filmes brasileiros. O título mais antigo da lista foi o eleito como o melhor filme de todos os tempos de nossa filmografia: “Limite” (1931, foto), de Mário Peixoto. A produção pernambucana aparece com “O Som ao Redor” (15º), de Kleber Mendonça Filho; “Tatuagem” (73º), de Hilton Lacerda; “Cinema, Aspirinas e Urubus” (75º), de Marcelo Gomes; e “O Baile Perfumado” (76º), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas.

Frequências
O Brasil recebe a primeira mostra de cinema sobre arte sonora. Acontece durante o Festival Novas Frequências. Serão exibidos seis filmes com produções independentes de diversas partes do mundo (Japão, França, Reino Unido etc). Acontece entre amanhã e 8 de dezembro no Rio de Janeiro. Os longas discutem as relações entre a arte, a música e o cotidiano. Detalhes: www.audiorebel.com.br

Aranha
Tom Holland, o novo ator que viverá Peter Parker/Homem-Aranha nos cinemas, anda exagerando na sua preparação para encarar o aracnídeo no filme de 2017. Holland está deixando o corpo mais atlético com uma técnica que inclui pequenos choques elétricos. Não pense que é para interpretar melhor as lutas contra Electro.