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#500

Câmera clara 500

Por Luiz Joaquim | 14.12.2015 (segunda-feira)

Sabe-se lá a razão, mas a mídia adora uma data redonda e dela aproveita-se para se auto-celebrar. A coluna hoje surfará desavergonhadamente nessa onda para destacar que esta edição que você lê é a de numero 500 (somando apenas as assinadas por este que lhes escreve). Foi num já longínquo 26 de dezembro de 2005 que a Folha de Pernambuco/CinemaEscrito.com inaugurou esta Câmera Clara. O comentário numero um publicado neste espaço chamava a atenção para a própria imprensa local. “Ao abrir qualquer caderno de cultura, o leitor encontra colunas sobre música, literatura, comportamento, quadrinhos e outros. Cinema não. Por quê?”. Seguindo a pergunta, reverenciávamos o trabalho de Fernando Spencer e Celso Marconi, prometendo oferecer um pouco do que ambos fizeram com tanta competência.

Chorar
Um dos comentários que mais obteve interação dos leitores aconteceu por um tema lúdico. Na edição 111, em junho de 2008, resolvemos psicologizar um pouco e falar o porquê de algumas pessoas chorarem com mais facilidade que outras ao verem um filme no cinema. Foi como se alguns leitores durões percebessem que era ok chorar, mesmo por um filme bobo.

Apolo
É uma lástima que não possamos repetir o tom de uma das notas da edição #1 deste Câmera Clara. Ela dizia: “No primeiro de janeiro de 2006, o endereço para ver bons filmes é o Cine Apolo, quando começa a Semana do Cinema Sueco. Sete filmes formam a programação com obras de novos realizadores e outros quase canonizados, como Ingmar Bergman (com Luz do Inverno, de 1962). A única reprise é Para Sempre Lylia, de Lukas Moodysson”. Até o fechamento desta atual edição o Cine Apolo estava sem programação.

#13
Uma das primeiras polêmicas que a Câmera Clara embarcou aconteceu na edição 13, em abril de 2006, quando a produtora do filme “A Máquina”, filme co-roteirizado por Adriana Falcão (de quem tal produtora é filha) criou um comunidade no Orkut (lembra dele?) com o nome “Pshhhh! Kleber Mendonça Filho!”. Era uma retaliação, ofendendo o profissional, pelo texto duro escrito por ele – então critico do Jornal do Commercio – contra o filme.

Kong 2005
O grande chamariz hollywoodiano em cartaz no multiplex na semana do nascimento desta Câmera Clara era a refilmagem para “King Kong”, feita por Peter Jackson, com Naomi Watts. E na segunda semana de publicação da coluna já sabíamos, aos menos, de um leitor fiel. Era José Carlos Andrade, que nos escreveu enviando várias cópias da antiga revista “Cisco”

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