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Críticas

Beatles – Os Rei do Iê Iê Iê

Beatles para sempre.

Por Luiz Joaquim | 22.11.2018 (quinta-feira)

– Publicado originalmente no Jornal do Commercio em 02 de Fevereiro de 2001.

Em 02 de fevereiro de 2001 o público recifense Beatlesmaníacos festejavam a estréia da cópia restaurada do documentário Beatles – Os reis do iê iê iê (A Hard Day’s Night, Inglaterra, 1964).

A nova cópia do documentário capitado, há quase quatro décadas (na época da exibição), por Richard Lester vem com fotografia realçada e trilha sonora restaurada digitalmente. Ou seja, não se viu e ouviu o mesmo filme que nossos pais ou avós viram na década de 60. A cópia atual é praticamente um novo filme. Além do mais, a qualidade técnica das salas de cinema, todos sabem, não é como a de ontem.

Quando veio à baila em 64, o longa-metragem chamou a atenção não só por mostrar o quarteto de Liverpool recém-chegando ao estrelato, mas também pela direção musical de Sir George Martin e pelo roteiro de Alun Owen. Ambos receberam indicações ao Oscar pelo trabalho. Como num documentário cômico, esta, que é a primeira incursão dos Beatles na tela grande, condensa, em 88 minutos, 24 horas de liberdade forjada nas vidas de John, Ringo, Paul e George. Por um dia, a câmera acompanha os ‘Quatro Fabulosos’ burlando a agenda, fugindo dos fãs, despistando a imprensa, desobedecendo aos agentes e tentando colocar um suposto avô de Paul no controle. O filme também inclui uma apresentação do quarteto num programa de televisão da época.

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