Alfredo Bertini comenta planos para a Fundaj
Bertini: “Uma das minhas metas é criar um núcleo permanente de pesquisa sobre Economia Criativa”.
Por Luiz Joaquim | 31.12.2018 (segunda-feira)
(acima, Alfredo Bertini em foto de Lana Pinho/Divulgação, 30 de junho de 2018)
Na manhã deste último dia de 2018, o economista pernambucano Alfredo Bertini compartilhou algumas ideias iniciais que pensa desenvolver a frente da presidência da prestigiada Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição para a qual recebeu (e aceitou) o convite feito pelo futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez, de assumir a presidência.
Abaixo, alguns dos pontos adiantados pelo economista.
“(…) criada há quase 70 anos por Gilberto Freyre e sediada aqui no Recife, [a Fundaj] tem seu braço cultural definido pelos ativos representados por dois museus, dois cinemas, quatro galerias de arte, uma cinemateca, uma editora de livros e uma produtora audiovisual. No entanto, há de se considerar dois outros pilares importantes na instituição: a formação educacional (cursos de especialização e mestrado) e um instituto de pesquisas econômicas e sociais.
Aliás, uma das minhas metas é não só restaurar o dinamismo da pesquisa econômica, mas criar na Fundação um núcleo permanente de pesquisa voltada para a Economia Criativa, indiscutivelmente uma vocação regional, se tratarmos os vetores da Cultura e do Turismo. A ideia é fomentar indicadores de impacto econômico… e também social, que ocupem hoje esse vácuo da ausência de tão importante instrumento para a análise e a política econômica, em tempos da transformação digital.
Claro que deverei também fortalecer os cursos da Escola, nosso braço de ensino. Revisar pra melhorar e implantar outros cursos que tragam a inovação e o senso empreendedor como indutores das novas políticas públicas.
Ademais, neste ano de 2019 terei o desafio de levar a cabo a programação das comemorações dos 70 anos da Fundação e dos 170 anos do patrono – Joaquim Nabuco. Já estou traçando um seminário de alto nível, centrado nos três pilares da Fundação, em sintonia com os ensinamentos de Nabuco e Freyre”.
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