“Meu nome É Bagdá” em Berlim
O segundo longa-metragem de Caru Alves de Souza será exibido na mostra “Generation”
Por Luiz Joaquim | 17.12.2019 (terça-feira)
– com informações da assessoria. Na foto, Grace Orsato
O filme Meu nome é Bagdá, segundo longa-metragem da cineasta Caru Alves de Souza (De Menor), e produção de Rafaella Costa (Manjericão Filmes), foi selecionado para o Festival de Berlim 2020, com estreia mundial na mostra Generation.
A história gira em torno de uma skatista de 17 anos chamada Bagdá, interpretada por Grace Orsato, que faz sua estreia como atriz e que é skatista na vida real. A cantora Karina Buhr, que também faz sua estreia como atriz no cinema, está no elenco e interpreta Micheline, mãe de Bagdá.
Filmado na Freguesia do Ó, zona norte da cidade de São Paulo, o filme acompanha o dia a dia da jovem skatista, que divide seu tempo entre a escola, onde está sempre na mira da diretora (Suzy Rêgo), com sua mãe e suas duas irmãs mais novas (Helena Luz e Marília Fernandes), além de frequentar o salão de beleza da transexual Gilda (Paula Sabatini), onde sua mãe trabalha, como manicure e o bar local da dona Gladys (Gilda Nomacce), uma mulher que viveu os tempos áureos de politização operária dos anos 1980 .
Com o elenco e equipe composto em sua maioria por mulheres, a narrativa de Meu nome é Bagdá se constrói a partir de episódios cotidianos que irão revelar aquilo de extraordinário na vida dessas mulheres.
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