44ª Mostra de SP (2020) – Premiação
“17 Quadras”, “Eiymofe (Esse é meu desejo)” e “Chico Rei entré nós” foram alguns dos premiados..
Por Luiz Joaquim | 05.11.2020 (quinta-feira)
– com informações da assessoria da Mostra de SP. Na foto acima, do Instagram @chicoreientrenos, a premiação no Bike in, do Ibirapuera.
A entrega dos prêmios da 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo foi realizada durante a cerimônia de encerramento na noite de ontem (4), no Bike in, área externa do Auditório Ibirapuera. Dois Prêmios Humanidade foram entregues na noite de hoje – um para os funcionários da Cinemateca Brasileira e outro para o documentarista Frederik Wiseman. Já o Prêmio Leon Cakoff foi entregue à produtora Sara Silveira. A solenidade, apresentada por Renata de Almeida e virtualmente por Serginho Groisman, contou com a presença do diretor Walter Salles, que recebeu o Prêmio da FIAF – Federação Internacional de Arquivos de Filmes, órgão que reúne cinematecas do mundo todo.
Veja abaixo a lista completa dos títulos premiados na 44ª Mostra de SP.
Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri acima mencionado, que escolheu 17 Quadras como melhor documentário e Eiymofe (Esse é meu desejo) como melhor longa de ficção, além de premiarem com Menção Honrosa a atriz Thiessa Woinbackk, do longa Valentina e o documentário brasileiro Chico Rei entre nós. Outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira. Os filmes recebem o Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie Ohtake).
Prêmio Projeto Paradiso – Todos os diretores que tiveram títulos selecionados para a Mostra Brasil poderiam inscrever um novo projeto para concorrer a um prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich. A bolsa, no valor de R$ 30 mil, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentorias, coaching para o produtor, workshop de audiência e participação em mercados internacionais.
O projeto premiado neste ano foi Neuros, de Guilherme Coelho.
Prêmio do público – O público da 44ª Mostra de SP escolheu, entre os estrangeiros, Não há mal algum, como melhor filme de ficção, e Welcome to Chechnva, como melhor documentário. Entre os brasileiros, Chico Rei entre nós recebe o prêmio de melhor documentário e Valentina o de melhor ficção.
A escolha do público é feita por votação. A cada título assistido, o espectador recebia da Mostra Play uma mensagem indicando como votar em uma escala de 1 a 5, sempre ao final do filme. O resultado proporcional dos títulos com maiores pontuações determinou os vencedores.
Prêmio da crítica – A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica, também participou da premiação elegendo Glauber, claro como o melhor filme brasileiro e Mosquito como o melhor entre os estrangeiros.
Dirigido por César Meneghetti, o longa Glauber, Claro foi escolhido “por apresentar um original exercício estilístico, em que revela a forma visceral com que Glauber Rocha filmava à base de improvisações e muito inspirado no cinema político”.
Já o moçambicano Mosquito, de João Nunes Pinto, leva o prêmio “pela maneira pulsante e criativa como retrata um período histórico ao borrar as barreiras entre o real e o imaginário, construindo uma obra antibelicista ao mesmo tempo em que critica o papel colonizador de seu país”.
Júri – Prêmio da Crítica: Ailton Monteiro, Barbara Demerov, Barbara Santos, Bruno Carmelo, Inácio Araújo, Isabel Wittmann, Jorge Cruz, Leonardo Sanches, Luiz Carlos Merten, Luiz Joaquim (deste CinemaEscrito), Luiz Zanin, Marcelo Muller, Márcio Sallem, Maria do Rosário Caetano, Matheus Mans, Nayara Reynaud, Neusa Barbosa, Robledo Milani, Rodrigo de Oliveira, Ubiratan Brasil, Úrsula Passos, Wesley Pereira de Castro
Prêmio Abraccine – A Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema também realiza tradicionalmente uma premiação que escolheu o melhor filme brasileiro entre os realizados por diretores estreantes. Neste ano, o eleito foi o longa Êxtase, de Moara Passoni.
O filme foi escolhido pela “inventividade com que equilibra o corpo fílmico e o corpo físico, trazendo novas texturas para um tema raro no cinema brasileiro e ampliando as possibilidades do documentário”.
Júri – Prêmio Abraccine: Ella Bittencourt, Francisco Carbone e Juliana Costa
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