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Os 1970s que Amamos (#1)

Maratona da Morte (Marathon Man, 1976)

Por André Pinto | 28.04.2021 (quarta-feira)

Sabem da expressão popular Juntar a fome com a vontade de comer? É isso o que está por trás da coluna Os 1970s que Amamos iniciando hoje aqui no CinemaEscrito sob a assinatura do realizador e designer André Pinto.

No 1º de abril deste 2021 (dia da mentira, que belo dia para começar a escrever sobre cinema), André resolveu que começaria a correr uma maratona de filmes lançados na década de 1970. Nas palavras de André: “Os filmes dos gloriosos anos 1970. Alguns célebres, outros esquecidos”.

Para quem conhece um pouco da produção daquela década, sabe que ela foi transformadora para o nosso entendimento de como viríamos a perceber o cinema posteriormente, seja pela opção estética ou apenas pela lógica do mercado.

Após um convite informal, feito pelo editor do site ao autor (e, para nossa alegria, aceito), para que André depositasse sua produção aqui no CinemaEscrito – e assim tivéssemos, todos, uma maior facilidade de acesso e localizção -,  passamos a publicar os seus textos.

Com alguns textos mais intensos e outros mais econômicos, o que vale aqui é a leitura de André (um apaixonado conhecedor do tema), em tom pessoal, resgatando uma cinematografia maravilhosa – incluindo curiosidades sobre as produções – que, no passado, encantou os hoje cinquentões e, certamente, encantará aqueles jovens que terão a felicidade de descobri-la.     

 Luiz Joaquim, editor do CinemaEscrito.

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Maratona da Morte (Marathon Man, 1976), por André Pinto

Resolvi, a partir dessa semana [1ª de abril de 2021], maratonar os filmes dos gloriosos anos 1970. Alguns célebres, outros esquecidos. O primeiro foi Maratona da morte, filme do John Schlesinger que surpreendentemente tem uma pegada de ação até um pouco mainstream. Bonito uso de flashbacks e um Lawrence Olivier num papel fora de seu habitual (o ator estava travando uma luta cruel contra um câncer e chegava no set devastado pela quimioterapia). Um dos vários representantes da corrente dos paranóia thrillers setentistas. Destaque para a angustiante cena da “cadeira do dentista”. É seguro?

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