26º Tiradentes (2023) – Abertura
Longa-metragem ‘Munguzá’ abre hoje o evento mineiro
Por Luiz Joaquim | 20.01.2023 (sexta-feira)
– com infos da assessoria da Mostra. Na foto acima, Arlete Dias e Fabrício Boliveira em cena de Munguzá, filme dos homenagedos Glenda Nicácio e Ary Rosa.
A 26º Mostra de Cinema de Tiradentes abre o calendário audiovisual brasileiro hoje (20), retornando finalmente ao formato presencial, depois de dois anos realizada online. A vasta programação gratuita segue até o dia 28, com a exibição de 134 filmes, entre longas, curtas e médias-metragens, em pré-estreias e mostras temáticas; presença de mais de 100 convidados no 26º Seminário do Cinema Brasileiro, em 41 debates, incluindo a série Encontro com os Filmes e rodas de conversa; a realização de oficinas e outras atividades, como performance audiovisual, exposição, shows e atrações artísticas; a segunda edição do Conexão Brasil CineMundi; e a realização do 1º Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, com a presença de diversos profissionais e representantes do Estado para discutirem políticas públicas do setor.
A cerimônia de abertura acontece hoje à noite (20), com a apresentação do eixo temático de 2023, “Cinema Mutirão”, e a homenagem à dupla Glenda Nicácio e Ary Rosa, nascidos em Minas Gerais e radicados no Recôncavo Baiano. A partir das 20h30, no Cine-Tenda, bem no centro histórico de Tiradentes, acontece a performance audiovisual que abre a Mostra, concebida por Chico de Paula e Raquel Hallak, dirigida por Chico de Paula e com a participação especial dos artistas Caio Gracco, Lira Ribas, Manu Dias, Maurício Tizumba, Ricardo Aleixo e Sandra Mara Lima.
“Para construir a performance desse ano, fui buscar o pensamento de pessoas que traduzem a brasilidade não por algum viés eurocêntrico, e sim que insira os povos invisibilizados nessa história, as pessoas formam a grande maioria do país e que estão em suas origens”, destaca Chico de Paula. A temática do “Cinema Mutirão” impregna o conceito da abertura a partir da expansão dos sentidos da palavra. “Trouxemos o mutirão não só como a gente conhece da linguagem de trabalho urbana e rural, mas também das atividades cultu-rais e seu senso de coletivo. Partimos do momento atual de país e propomos a reflexão sobre quem quere-mos ser e que país queremos construir a partir desse ano tão especial como deve ser 2023”.
Em seguida à performance audiovisual, será exibido o novo trabalho de Glenda Nicácio e Ary Rosa: a ficção Mugunzá, com Arlete Dias e Fabrício Boliveira. Amanhã (sábado, às 15h, no Cine-Teatro), o trabalho da dupla será discutido na mesa “O cinema mutirão da Rosza Filmes”, com mediação da curadora Mariana Queen Nwabasili.
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