Um dos destaques da noite foi a presença do cineasta Francis Ford Coppola, que recebeu o Prêmio Leon Cakoff e, em seguida, apresentou seu novo filme, Megalópolis, em estreia para o público.
Familiar Touch, de Sarah Friedland.
Na premiação oficial, o júri da Mostra elegeu Familiar Touch, de Sarah Friedland, e Hanami, de Denise Fernandes, como melhores filmes de ficção, e No Other Land, de Basel Adra, Rachel Szor, Hamdan Ballal e Yuval Abraham, e Sinfonia da Sobrevivência, de Michel Coeli, como os melhores documentários. O prêmio de Melhor Direção foi concedido a Memórias de um Caracol, de Adam Elliot. Pelo voto popular, o Prêmio do Público elegeu O Caso dos Estrangeiros, de Brandt Andersen, como melhor filme de ficção internacional, e Balomania, de Sissel Morell Dargis, como melhor documentário. Entre os brasileiros, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, foi eleito o melhor filme de ficção, enquanto 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado, levou o prêmio de melhor documentário.
A crítica especializada também teve seu espaço, com o Prêmio da Crítica escolhendo o filme pernambucano Manas, de Marianna Brennand, como o melhor brasileiro, e Levados Pelas Marés, de Jia Zhangke, como o melhor longa estrangeiro. A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) concedeu seu prêmio de melhor filme brasileiro a Intervenção, de Gustavo Ribeiro.
Serra das Almas, de Lírio Ferreira, foi o grande vencedor do Prêmio Netflix.
Pernambuco também foi destaque com Serra das Almas, de Lírio Ferreira, que recebeu o Prêmio Netflix como melhor filme brasileiro sem contrato de streaming. O Prêmio Paradiso foi concedido a Malu, de Pedro Freire, incentivando sua distribuição em cinemas brasileiros, e o Prêmio Brada reconheceu o trabalho de direção de arte de Mathé em Hanami.
Com esses prêmios, a 48ª Mostra encerrou mais uma edição, que exibiu mais de 400 filmes e ofereceu uma ampla programação de atividades, sempre guiada pela dedicação ao cinema.
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